domingo, 12 de dezembro de 2010

Bang, bang! Shoot me, Gavrilo!

Que ardência no peito! Que vontade de chorar histericamente. De rir compulsivamente. A gente nunca imaginou que ia ser assim, não é? Tanta perfeição...eu devia ter desconfiado. Agora é assim. A cada encontro, novas lágrimas. Você me fere com as perguntas, eu te machuco com as respostas. Por que tudo acabou? Sinceramente, não sei. Seria mais fácil assumir um papel, inventar uma desculpa pra fugir da incógnita? Seria. E quem te disse que eu prefiro a calmaria? Essa ânsia do irregular me consome. Loucura? Deve ser...

E agora?

Que ardência no peito! Que vontade de chorar histericamente. De rir compulsivamente. A gente nunca imaginou que ia ser assim, não é? Tanta perfeição...eu devia ter desconfiado. Agora é assim. A cada encontro, novas lágrimas. Você me fere com as perguntas, eu te machuco com as respostas. Por que tudo acabou? Sinceramente, não sei. Seria mais fácil assumir um papel, inventar uma desculpa pra fugir da incógnita? Seria. E quem te disse que eu prefiro a calmaria? Essa ânsia do irregular me consome. Loucura? Deve ser...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A vida é tão rara...

E eu me sentia pequena diante de tamanha hostilidade, de tanta imundície. E era como se eu recolhesse pedaços de mim, como grãos de areia espalhados pelo vento. Recuperava traços e marcas antes apagadas. Recuava até atingir o máximo de mim que eu conseguia. Minha essência. Esse desejo ardia em meu peito. Dominava minha mente. E eu me sentia mínima diante de tamanha beleza, de tanta perfeição. Uma perfeição inacabada, humana. Imperfeita. Assim eu era. Frágil. Fingindo ter o controle da situação, mesmo sem saber qual caminho eu tomava. Indo em busca de mais, sem saber o que era o menos. Tentando enfrentar o mundo com os braços atados. Sendo levada pelo vento. Me espalhando mais. Cada vez mais, um ponto no infinito.